Algo que não consigo definir...
Uma dor no peito, uma vontade incontrolável de chorar, um sentimento de abandono.
Não percebo e não gosto.
E estou farta de estar triste.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Ás vezes..
Ás vezes, quando falas, uma dor aloja-se no meu peito e semeia a semente da discórdia.
E, ouço duas vozes sussurrar no meu ouvido, uma dizendo que perdi tudo o que tinha conquistado até agora, e me dei perdendo tudo o que era pelo caminho; outra dizendo que não se magoa quem se ama e que não houve tempo suficiente de maturação.
Tento defender-me mas não consigo, apenas choro e estranho esta pessoa tão alheia aos "eus" que já conheci.
A miúda que saiu de casa com 19 anos não choraria, e de certeza que a que se tornou hospedeira aos 20 também não, até a que se sentia terrivelmente sozinha em inglaterra e em Madrid.
Então... Quem és tu?
Porque choras tanto com umas palavrinhas?
Porque confias o teu coração sempre tão esperançosa sabendo que o fundo "freaks will be freaks" e nem com o maior dos silêncios gritantes te farás entender.
Little girl, why are you back?
E, ouço duas vozes sussurrar no meu ouvido, uma dizendo que perdi tudo o que tinha conquistado até agora, e me dei perdendo tudo o que era pelo caminho; outra dizendo que não se magoa quem se ama e que não houve tempo suficiente de maturação.
Tento defender-me mas não consigo, apenas choro e estranho esta pessoa tão alheia aos "eus" que já conheci.
A miúda que saiu de casa com 19 anos não choraria, e de certeza que a que se tornou hospedeira aos 20 também não, até a que se sentia terrivelmente sozinha em inglaterra e em Madrid.
Então... Quem és tu?
Porque choras tanto com umas palavrinhas?
Porque confias o teu coração sempre tão esperançosa sabendo que o fundo "freaks will be freaks" e nem com o maior dos silêncios gritantes te farás entender.
Little girl, why are you back?
terça-feira, 29 de novembro de 2011
A bolha
Eu gritava.
Os gritos transformaram-se em bolhas de raiva na minha boca que quase espumava..
Continuava a gritar de desvario e só ouvia os latidos do meu coração, cada vez mais rápido.
Perguntava porquê, porquê tudo isto e nada disto e tudo e nada e hojes e amanhãs e ontens e senãos..
As bolhas de angústia subiam para o céu límpido e mentiroso.
Até que um soluço fez uma das bolhas crescer, comecei a chorar e, a bolha cresceu cada vez mais.
Envolveu-me nela, e continuou a crescer, eu agora tinha medo, sabia que as outras bolhas se tinham ido mas estavam, no fundo, relacionadas com esta!
Senti um aperto na garganta e uma secura na boca, sabia que não me ouvias, as palavras estavam todas ali, suspensas no ar, dentro da bolha, a pairarem à minha volta a picarem-me com os seus ferrões, comecei a sangrar um bocado e sabia que não havia escapatória possível tinhas de me salvar, mas se rebentasses a bolha eu também desapareceria.
E a bolha crescia e eu desaparecia dentro dela, num fumo escuro que me turvava a vista.
Doía muito e eu chamava por ti, mas tu viravas as costas e eu continuava a desaparecer naquela bolha cheia de fumo.
Os gritos transformaram-se em bolhas de raiva na minha boca que quase espumava..
Continuava a gritar de desvario e só ouvia os latidos do meu coração, cada vez mais rápido.
Perguntava porquê, porquê tudo isto e nada disto e tudo e nada e hojes e amanhãs e ontens e senãos..
As bolhas de angústia subiam para o céu límpido e mentiroso.
Até que um soluço fez uma das bolhas crescer, comecei a chorar e, a bolha cresceu cada vez mais.
Envolveu-me nela, e continuou a crescer, eu agora tinha medo, sabia que as outras bolhas se tinham ido mas estavam, no fundo, relacionadas com esta!
Senti um aperto na garganta e uma secura na boca, sabia que não me ouvias, as palavras estavam todas ali, suspensas no ar, dentro da bolha, a pairarem à minha volta a picarem-me com os seus ferrões, comecei a sangrar um bocado e sabia que não havia escapatória possível tinhas de me salvar, mas se rebentasses a bolha eu também desapareceria.
E a bolha crescia e eu desaparecia dentro dela, num fumo escuro que me turvava a vista.
Doía muito e eu chamava por ti, mas tu viravas as costas e eu continuava a desaparecer naquela bolha cheia de fumo.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Tentar não custa..
fico a olhar para o ecrã..
Sei que não há nada a dizer.
Assim não!
Assim NÃO!
Ressoa uma voz na minha cabeça.
Não há nada que eu possa fazer.
Já se estava mesmo à espera não?
Uma desgraça nunca vem só como diz o outro..
Não sei o que dizer..
Não sei o que fazer e..
Não consigo dormir..
Sei que não há nada a dizer.
Assim não!
Assim NÃO!
Ressoa uma voz na minha cabeça.
Não há nada que eu possa fazer.
Já se estava mesmo à espera não?
Uma desgraça nunca vem só como diz o outro..
Não sei o que dizer..
Não sei o que fazer e..
Não consigo dormir..
Memórias de vidas passadas.
Assustei-me..
Não me lembrava do que se tinha passado na noite anterior..
Lembrava-me de shots de tequilla que ele dizia que eram para me manter acordada..
Ele deve ter acordado também porque de repente me agarrou e eu dei por ela que estava nua.
"_És perfeita."
E beijou-me.. A cara o pescoço, a testa..
Beijou-me na boca e disse outra vez:
"_És perfeita!"
Eu olhei para ele, depois desviei o olhar pois sabia que ia fazer algo que só eu podia fazer.. E não conseguia encará-lo enquanto o fazia.
Não me lembrava do que se tinha passado na noite anterior..
Lembrava-me de shots de tequilla que ele dizia que eram para me manter acordada..
Ele deve ter acordado também porque de repente me agarrou e eu dei por ela que estava nua.
"_És perfeita."
E beijou-me.. A cara o pescoço, a testa..
Beijou-me na boca e disse outra vez:
"_És perfeita!"
Eu olhei para ele, depois desviei o olhar pois sabia que ia fazer algo que só eu podia fazer.. E não conseguia encará-lo enquanto o fazia.
_Não te apaixones por mim. - Disse-lhe eu no alto da minha bebedeira e medo, que era cada vez maior e eu não sabia sequer porquê..
_"Não te preocupes que não me apaixono assim tão facilmente." - Respondeu-me ele.
E beijou-me outra vez, desta vez com mais intensidade.
Aí senti ainda mais medo, estava a gostar do que sentia e não podia permitir que isso acontecesse.
_Não!
_"ok.. Posso ver?"
Não!! - Mas não pude deixar de rir do ar travesso dele (afinal estava podre de bêbada e é muito fácil fazer-me rir quando estou alcoolizada) o que fez com que ele aproveitasse para me roubar mais um beijo.
Passados 3 dias esta cena passava-me pela cabeça constantemente, perguntava-me porque tinha dito eu aquelas palavras..
Passou-se algum tempo e numa festa um ex colega de turma com uma buba maior que a minha veio "chorar-se", pediu-me desculpa por ter sido tão anormal no liceu, disse que a vida tinha tratado de o ensinar.
A páginas tantas ele diz-me que vai apanhar um táxi e para eu ir também que me dava boleia no táxi (ora mesmo bêbada eu pensei: partilhar um táxi não é o mesmo que ir para um carro com este bêbado, e estou cansada de qualquer das formas) apanhamos um táxi mas ele disse que tinha de ir a casa dos pais buscar uma chave não sei do que blá blá blá..
mandei sms ao meu ex que andava a noite toda a mandar mensagens a chatear-me por ter posts em inglês no facebook.
Perguntei se estava de carro e disse-lhe para vir-me buscar.
Fomos tomar o pequeno almoço a uma pastelaria e eu adormeci no carro dele.
Ele queria saber tudo sobre a minha vida nos últimos anos especialmente se tinha namorado e quem era.
Ele perguntou-me se realmente gostava do st. eu disse-lhe que sim.
Vi então nos olhos dele surpresa...
Disse-me que na "nossa" altura me tinha amado de verdade mas não tinha tido coragem para assumir o nosso amor.
Eu fingi que não tinha ouvido..
Não me apetecia discutir o passado, a bebedeira estava a passar e o asco pelo homem à minha frente tornava-se insuportável.
Ele deve ter notado.
Disse que eu estava diferente.. Mais dura..
Disse que esperava ter sido o único homem a magoar-me e que esperava ter sido o que me tinha magoado mais.
Eu respondi-lhe que o nosso capitulo era velho, e pertencia a um livro fechado que eu não tencionava abrir nunca mais.
E beijou-me outra vez, desta vez com mais intensidade.
Aí senti ainda mais medo, estava a gostar do que sentia e não podia permitir que isso acontecesse.
_Preciso de tomar um banho - Disse na esperança que a água lavasse o álcool e aquela sensação de bem estar que se queria instalar em mim.
_"Comigo?"
_"Comigo?"
_Não!
_"ok.. Posso ver?"
Não!! - Mas não pude deixar de rir do ar travesso dele (afinal estava podre de bêbada e é muito fácil fazer-me rir quando estou alcoolizada) o que fez com que ele aproveitasse para me roubar mais um beijo.
Passados 3 dias esta cena passava-me pela cabeça constantemente, perguntava-me porque tinha dito eu aquelas palavras..
Porque me tinha minado se na realidade tinha mesmo gostado de estar com ele?
Quando ele me disse que o que eu tinha dito o fizera pensar e ficara com medo, eu disse que tinha dito isso por medo. Que nem sabia bem porque o dissera..
Ele foi-se na mesma.
Ele foi-se na mesma.
Passou-se algum tempo e numa festa um ex colega de turma com uma buba maior que a minha veio "chorar-se", pediu-me desculpa por ter sido tão anormal no liceu, disse que a vida tinha tratado de o ensinar.
Respondi que não guardava rancor e que estava tudo bem, os dias de liceu já eram idos e águas passadas não movem moinhos.
Ele continuo a dizer que a sua vida era uma miséria, que os pais blá blá blá, eu que por acaso estava na fase simpática da grande carroça que também levava em cima fiquei ainda a ouvi-lo enquanto íamos todos para casa.
Ele continuo a dizer que a sua vida era uma miséria, que os pais blá blá blá, eu que por acaso estava na fase simpática da grande carroça que também levava em cima fiquei ainda a ouvi-lo enquanto íamos todos para casa.
A páginas tantas ele diz-me que vai apanhar um táxi e para eu ir também que me dava boleia no táxi (ora mesmo bêbada eu pensei: partilhar um táxi não é o mesmo que ir para um carro com este bêbado, e estou cansada de qualquer das formas) apanhamos um táxi mas ele disse que tinha de ir a casa dos pais buscar uma chave não sei do que blá blá blá..
Dei por mim em casa dele agarrada a um gato e a inventar uma desculpa para ir à w.c. para fugir dele.
mandei sms ao meu ex que andava a noite toda a mandar mensagens a chatear-me por ter posts em inglês no facebook.
Perguntei se estava de carro e disse-lhe para vir-me buscar.
Fomos tomar o pequeno almoço a uma pastelaria e eu adormeci no carro dele.
Quando acordei ele disse-me que me queria mostrar uma cidade ali perto e podíamos almoçar.
Ele queria saber tudo sobre a minha vida nos últimos anos especialmente se tinha namorado e quem era.
Eu contei-lhe sobre o st. especialmente porque sabia que ele tinha namorada e via nos olhos dele algo estranho quando me olhava, não conseguia descodificar que sentimento era..
Dava-me a impressão que era.. Remorso.. Olhava para mim com uma simpatia tal, como se tivessemos voltado ao tempos de escola e eu estivesse prestes a dar o meu primeiro beijo, quando ele me chamava princesa e eu me derretia.
Olhava-me e era isso que eu lia nos seus olhos..
Mas já se passaram tantos anos!
Dava-me a impressão que era.. Remorso.. Olhava para mim com uma simpatia tal, como se tivessemos voltado ao tempos de escola e eu estivesse prestes a dar o meu primeiro beijo, quando ele me chamava princesa e eu me derretia.
Olhava-me e era isso que eu lia nos seus olhos..
Mas já se passaram tantos anos!
Ele perguntou-me se realmente gostava do st. eu disse-lhe que sim.
Vi então nos olhos dele surpresa...
Disse-me que na "nossa" altura me tinha amado de verdade mas não tinha tido coragem para assumir o nosso amor.
Eu fingi que não tinha ouvido..
Não me apetecia discutir o passado, a bebedeira estava a passar e o asco pelo homem à minha frente tornava-se insuportável.
Ele deve ter notado.
Disse que eu estava diferente.. Mais dura..
Disse que esperava ter sido o único homem a magoar-me e que esperava ter sido o que me tinha magoado mais.
Eu respondi-lhe que o nosso capitulo era velho, e pertencia a um livro fechado que eu não tencionava abrir nunca mais.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Primeiro dia de trabalho depois de férias.. :S
Tento continuar a aguentar as lágrimas quando chego a casa, tomo o relaxante muscular para as costas e espero que isso me faça adormecer rápido..
Sei que entretanto tenho de manter-me ocupada e fazer os possíveis para não pensar no que se avizinha..
Passa-se uma hora e o pouco sono que tinha vai-se, mas sei que se apagar a luz e fechar os olhos vou pensar no que me preocupa e tenho de me esforçar..
Distraio-me e sem querer a cena vem-me á cabeça.. A reunião.. As palavras do supervisor a olhar para mim colérico.. A minha resposta e o meu suposto ar calmo: A culpa foi minha e assumo total responsabilidade pelos meus actos.
A possibilidade de perder o meu emprego e ficar desempregada pela primeira vez na minha vida..
Assusta-me um bocado... Grande..
Como um fosso enorme à minha frente prestes a engolir-me no seu negrume.
Sei que entretanto tenho de manter-me ocupada e fazer os possíveis para não pensar no que se avizinha..
Passa-se uma hora e o pouco sono que tinha vai-se, mas sei que se apagar a luz e fechar os olhos vou pensar no que me preocupa e tenho de me esforçar..
Distraio-me e sem querer a cena vem-me á cabeça.. A reunião.. As palavras do supervisor a olhar para mim colérico.. A minha resposta e o meu suposto ar calmo: A culpa foi minha e assumo total responsabilidade pelos meus actos.
A possibilidade de perder o meu emprego e ficar desempregada pela primeira vez na minha vida..
Assusta-me um bocado... Grande..
Como um fosso enorme à minha frente prestes a engolir-me no seu negrume.
sábado, 10 de setembro de 2011
O tempo passa..
O tempo passa.. As pessoas crescem.. Mudam, transformam-se.. E continuam a gostar das mesmas merdas.. A querer as mesmas coisas, mas continuam também a não lutar pelo que querem..
Eu luto.. e hei-de morrer de pé.. Doa a quem doer..
Porque EU valho a pena!
Eu luto.. e hei-de morrer de pé.. Doa a quem doer..
Porque EU valho a pena!
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Pesadillas
Sonhei que o mundo acabava e as pessoas fugiam todas..
Eu, voltava para trás para vir buscar a minha coelha.
Quando chegava aonde quer que a coelha estivesse presa, já alguém a tinha soltado e eu nao a encontrei.
De repente, olho para trás e vejo que toda a gente se foi embora.
Por mais ridiculo que seja.. Cheira-me que se o mundo acabasse amanhã, ficaria presa num sitio qualquer com pessoas que provavelmente me dizem muito pouco a nível pessoal..
Tenho tanto.. Tanto! Que queria dizer a esse respeito...
Mas sinto-me demasiado triste para conseguir passar para escrito os pensamentos que me assomam á cabeça..
Toda a minha vida foi um batalhar constante, pela minha individualidade.. Pela busca de mim mesma.. Pelo inconformismo em relação ao acto de "socializar só porque sim", e não obstante..
Ao escrever isto, tudo em mim se revolta, algo em mim me diz que estou certa! Algo em mim me diz para não me entregar á bicharada..
Mas a ansiedade deixada pelo pesadelo ainda está presente, faz-se notar pelo aperto no fundo do meu estômago.
E, de repente a minha carapaça protectora de caranguejo parece-me muito pesada para carregar sozinha..
Eu, voltava para trás para vir buscar a minha coelha.
Quando chegava aonde quer que a coelha estivesse presa, já alguém a tinha soltado e eu nao a encontrei.
De repente, olho para trás e vejo que toda a gente se foi embora.
Por mais ridiculo que seja.. Cheira-me que se o mundo acabasse amanhã, ficaria presa num sitio qualquer com pessoas que provavelmente me dizem muito pouco a nível pessoal..
Tenho tanto.. Tanto! Que queria dizer a esse respeito...
Mas sinto-me demasiado triste para conseguir passar para escrito os pensamentos que me assomam á cabeça..
Toda a minha vida foi um batalhar constante, pela minha individualidade.. Pela busca de mim mesma.. Pelo inconformismo em relação ao acto de "socializar só porque sim", e não obstante..
Ao escrever isto, tudo em mim se revolta, algo em mim me diz que estou certa! Algo em mim me diz para não me entregar á bicharada..
Mas a ansiedade deixada pelo pesadelo ainda está presente, faz-se notar pelo aperto no fundo do meu estômago.
E, de repente a minha carapaça protectora de caranguejo parece-me muito pesada para carregar sozinha..
terça-feira, 23 de agosto de 2011
If..
If I was a movie I would called: "Too fast, too furious" or maybe I would be fight club..
'Cause I can't get no sleep.. And it's driving me crazy!
'Cause I can't get no sleep.. And it's driving me crazy!
domingo, 14 de agosto de 2011
Spit the vile breath.. Think it's all gone?
Punish me! - She said (with tears flooding her eyes), for all the sins I never did, for all the wrong thoughts I ever had, for all the smiles I should have given and kept to myself afraid something good would bring something really bad to balance.
I don't need to do that - He replied, (as natural as if this was a normal conversation), You already did that yourself, you dwell in anger for others and yourself, those shackles that bound you to the ground when you know you should be somewhere else..
Those are the shackles you built with your own hatred..
For yourself and for others!
And he left taking with him her hopes and dreams like others before him.
And she did the same as usual.
Deleted everything that reminded her of him and cried a lot, had some vengeful thoughts, cried some more and cursed her inability to be loved.
The End
(until the next one..)
I don't need to do that - He replied, (as natural as if this was a normal conversation), You already did that yourself, you dwell in anger for others and yourself, those shackles that bound you to the ground when you know you should be somewhere else..
Those are the shackles you built with your own hatred..
For yourself and for others!
And he left taking with him her hopes and dreams like others before him.
And she did the same as usual.
Deleted everything that reminded her of him and cried a lot, had some vengeful thoughts, cried some more and cursed her inability to be loved.
The End
(until the next one..)
Dormir... Já ouvi dizer que é bom..
Detesto estar podre de cansaço e saber que tenho a cabeça tão cheia que a sinto pesada e sei que o abismo espreita.
Sei que a escuridão está perto e sei que os pesadelos são só o inicio.
Sei que é-me muito mais fácil ter controlo sobre tudo o resto na minha vida (o que para alguém tão descontrolado como eu não é fácil de todo..) do que sobre os meus sentimentos.Sinto que uma bandeira vermelha roça a minha cara mas com toda esta escuridão torna-se dificil tactear a saída..
Apenas me resta escrever, e tentar purgar-me mais uma vez..
Estranhamente hoje está muito dificil..
Talvez porque não consigo bem explicar o que sinto ou porque...
Talvez porque seja estranho complicado e incompreensível até para mim.
Vou dormir.
Sei que a escuridão está perto e sei que os pesadelos são só o inicio.
Sei que é-me muito mais fácil ter controlo sobre tudo o resto na minha vida (o que para alguém tão descontrolado como eu não é fácil de todo..) do que sobre os meus sentimentos.Sinto que uma bandeira vermelha roça a minha cara mas com toda esta escuridão torna-se dificil tactear a saída..
Apenas me resta escrever, e tentar purgar-me mais uma vez..
Estranhamente hoje está muito dificil..
Talvez porque não consigo bem explicar o que sinto ou porque...
Talvez porque seja estranho complicado e incompreensível até para mim.
Vou dormir.
Here I am.. Take me as I am.. Or leave me.. I'll still stand!
"Contigo tudo é ódio ou coração!" (Diz-me ela.)
"Isso não é necessáriamente mau, se o olha como um defeito em vez de uma peculiaridade então ai sim, torna-se mau." (Diz-me ele.)
Ambos estão certos..
E ambos estão errados!
Eu sou o que sou..
Faço o melhor que posso para dar o melhor de mim embora seja muito boa a afastar pessoas e a fechar-me em copas.
Sou o que sou, embora ás vezes não tenha bem a certeza do que isso realmente é, muito embora ás vezes me estranhe..
Sei que o que sou não é necessáriamente mau.
Ás vezes sinto-me afogar numa mácula que distorce a realidade e me transforma em algo diferente e incapaz de sentimentos positivos..
Sou muito mais forte do que penso e do que as pessoas me dão crédito..
Sou muito mais forte do que eu própria pensava!
Sou..
Isto tudo e muito mais.
Sou o que sou, o que não é necessáriamente mau!
"Isso não é necessáriamente mau, se o olha como um defeito em vez de uma peculiaridade então ai sim, torna-se mau." (Diz-me ele.)
Ambos estão certos..
E ambos estão errados!
Eu sou o que sou..
Faço o melhor que posso para dar o melhor de mim embora seja muito boa a afastar pessoas e a fechar-me em copas.
Sou o que sou, embora ás vezes não tenha bem a certeza do que isso realmente é, muito embora ás vezes me estranhe..
Sei que o que sou não é necessáriamente mau.
Ás vezes sinto-me afogar numa mácula que distorce a realidade e me transforma em algo diferente e incapaz de sentimentos positivos..
Sou muito mais forte do que penso e do que as pessoas me dão crédito..
Sou muito mais forte do que eu própria pensava!
Sou..
Isto tudo e muito mais.
Sou o que sou, o que não é necessáriamente mau!
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Carta a um desconhecido
Acho que devia ter medo e não tenho..
Todos os homens com quem já estive me quiseram desde o primeiro momento, por adivinharem em mim um orgulho, uma altivez..
Um: "não ser vergada com facilidade"..
E se há coisa que um homem gosta mais do que de um "fruto proibido" é uma mulher que não se verga facilmente.
Quase todas as mulheres com quem me dou gosta de mim pela minha frontalidade e talvez falta de paciência para "coisas de gaja"...
A vida ensinou-me que no aqui e agora só posso contar comigo e daqui só saio sozinha.
Por isso sou desconfiada e não dou o braço a torcer..
Até porque a minha verdadeira natureza ainda está por revelar até a mim mesma.
Mas, até agora..
Tu nunca tentaste vergar-me..
Apareceste-me na forma de talvez um amigo sem motivos ulteriores ou ocultos que, de vez em quando me chama à atenção quando o ódio me tolda a visão e o pensamento..
Por isso te agradeço.
Por seres como és e por me aceitares como sou.
Todos os homens com quem já estive me quiseram desde o primeiro momento, por adivinharem em mim um orgulho, uma altivez..
Um: "não ser vergada com facilidade"..
E se há coisa que um homem gosta mais do que de um "fruto proibido" é uma mulher que não se verga facilmente.
Quase todas as mulheres com quem me dou gosta de mim pela minha frontalidade e talvez falta de paciência para "coisas de gaja"...
A vida ensinou-me que no aqui e agora só posso contar comigo e daqui só saio sozinha.
Por isso sou desconfiada e não dou o braço a torcer..
Até porque a minha verdadeira natureza ainda está por revelar até a mim mesma.
Mas, até agora..
Tu nunca tentaste vergar-me..
Apareceste-me na forma de talvez um amigo sem motivos ulteriores ou ocultos que, de vez em quando me chama à atenção quando o ódio me tolda a visão e o pensamento..
Por isso te agradeço.
Por seres como és e por me aceitares como sou.
sábado, 23 de julho de 2011
Old habits die hard..
Estou habituada a ter de me esforçar o dobro por tudo aquilo que quero.
Estou habituada a não ter o que quero mesmo lutando..
Estou habituada a ser traída.
Estou habituada a ser abandonada.
Estou habituada a que as pessoas desistam de mim, até porque ultimamente é o que mais faço..
Desisto de mim, desisto dos outros..
Deito tudo a perder e fujo asustada.
Ou então agarro-me com muita força, até sangrar..
Sim, porque comigo é mesmo até sangrar..
Até eu implorar que nao me deixem..
Porque ela deixou.
E depois disso nada foi igual.
E nunca nada há-de ser igual a uma vida normal.
Estou habituada a não ter o que quero mesmo lutando..
Estou habituada a ser traída.
Estou habituada a ser abandonada.
Estou habituada a que as pessoas desistam de mim, até porque ultimamente é o que mais faço..
Desisto de mim, desisto dos outros..
Deito tudo a perder e fujo asustada.
Ou então agarro-me com muita força, até sangrar..
Sim, porque comigo é mesmo até sangrar..
Até eu implorar que nao me deixem..
Porque ela deixou.
E depois disso nada foi igual.
E nunca nada há-de ser igual a uma vida normal.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Porque sim.. Ou talvez não seja tão aleatório assim..
Tenho medo de toda a gente que me toca..
Especialmente se for no coração.
"Don't worry.." The voice says..
"Someday your heart will turn to stone, and it will no longer hurt, and there will be no more lonelly days pretending that you are actually trying to be human..
They will all fade into memories."
And I dry my tears, as I know that time will make it all go away.
Someday..
Someday..
Especialmente se for no coração.
"Don't worry.." The voice says..
"Someday your heart will turn to stone, and it will no longer hurt, and there will be no more lonelly days pretending that you are actually trying to be human..
They will all fade into memories."
And I dry my tears, as I know that time will make it all go away.
Someday..
Someday..
domingo, 17 de julho de 2011
De 1 a 10, post tão chunga que rebenta a escala.. Não tenho culpa se sou sincera..
" Pode-se mudar uma cidade, mas não se pode mudar um poço de lugar. Os amantes encontram-se, matam a sua sede, constroem as suas casas, criam os seus filhos em volta do poço.
Mas se um deles decide partir, o poço não pode segui-lo.
O amor fica ali abandonado - embora cheio da mesma água pura de antes."
Estarei a tornar-me tão cínica que já nem acredito em amor?
Mas se um deles decide partir, o poço não pode segui-lo.
O amor fica ali abandonado - embora cheio da mesma água pura de antes."
I Ching
A dada altura do dia isto pareceu fazer sentido...
Agora já não..
Estarei a tornar-me tão cínica que já nem acredito em amor?
Aqui há dias em conversa com alguém disse que: " Amor, sinto-o pela minha família apenas!"
Claro que também disse que o meu colega de casa podia enfiar os sentimentos no cú...
Claro que também disse que o meu colega de casa podia enfiar os sentimentos no cú...
Quando este postava um poema a dizer que só de ouvir o meu nome o seu coração disparava e se eu passa-se e ele senti-se o meu cheiro isso transportava-o ás nuvens... ( Eu por acaso tenho o hábito de tomar banho.. Mas, e se fosse uma fedúnfia nojenta... Cheia de katinga? [nunca na puta da minha vida tive katinga!])
Só é pena que ele seja feio como a merda e a sua personalidade não me atraia minimamente.. (e cada vez mais me desilude a sua cobardia... Tão homem... [sim, porque há cobardias que acho que só mesmo um homem{ Leia-se rato! E puto sem cabecinha! } consegue ter falta de carácter suficiente para cometer! ] Tão fajuto, que fraco de espírito!!)
Senão até casávamos...
E Tinhamos filhos deficientes.. (no doubt about that)
sábado, 16 de julho de 2011
As palavras que nunca te direi..
Um dia sem aviso prévio tudo mudou..
O Tio de Kali foi viver com esta, o seu Pai e os seus avós, começou a trabalhar no mesmo sítio que o Pai, a fazer o mesmo horário nocturno.
Mas, de certa forma e pelos curtos anos que o Tio ficou na vida de Kali, a viver com ela..
Ele foi tudo o que ela precisava, tudo o que ela sonhava..
E Kali por momentos sentiu-se bem vinda..
Quando chegava a casa e cumprimentava toda a gente o Pai perguntava como tinha sido o seu dia mas se Kali se alonga-se por mais de um adjectivo o Pai dizia que esta o aborrecia e enxotava-a...
Então todos os dias quando Kali chegava e cumprimentava o Pai, este perguntava-lhe como tinha sido o seu dia e ela respondia: "Bom."
Quando cumprimentava o seu Tio no entanto, este perguntava-lhe como tinha sido o seu dia...
E, Kali contava-lhe tudo o que até ai não tinha conseguido contar a ninguém..
O Tio aconselhava-a, avisava-a, brincava com ela e até a ajudava a fazer os tpc's...
Kali sentia-se feliz, não conseguia ainda tirar a máscara que usava de menina de bem que agrada a tudo e todos...
Mas ás vezes tentava..
Nem tudo foi um mar de rosas claro..
Tempos perigosos aproximavam-se e o Tio tentou avisar a menina, mas Kali usava a máscara há demasiado tempo... Tirá-la ser-lhe-ia tão penoso como arrancar a própria pele..
Um dia..
Descobre-se que o Tio tem cancro, em estado terminal!
A esta altura este vivia com a namorada, mas continuava a ser um dos pilares essenciais para Kali..
Em pouco tempo dá-se uma mudança drástica no físico do Tio, com a quimioterapia o cabelo cai, a falta de apetite também o torna numa espécie de esqueleto ambulante, não obstante continuava a ser a pessoa extraordinária que sempre havia sido.
Kali não se apercebeu como o tempo passou tão depressa, nem conseguiu mostrar ao Tio nesses últimos momentos como ele era importante para ela, em vez disso seguiu a sua vida de estudante..
Um dia o Tio teve de ser hospitalizado, os seus pulmões estavam a dar de si e passou a ser comum ele ir ao hospital, passar a noite e receber oxigenio.
Um outro dia..
De manhã recebem um telefonema, kali preparava-se para ir para a escola, o Pai atende e fala com alguém, desliga e agarra a filha.
" O Tio M. morreu!"
Kali não acredita, vai para as aulas e passa o dia num estado de torpor.
Chega a casa e está lá muita gente, a máscara de menina bonita está a postos!
Sorri, conversa e faz tudo o que uma jovem anfitriã deve fazer.
Passados alguns dias é o enterro, Kali vai ao pé do caixão e reconhece o Tio, começa a ficar com a vista toldada, aquele corpo de cabeça rapada, enfezado com os ossos á vista, aquele é o Tio, o Tio está morto, nada o trará de volta..
Lágrimas começam a correr e pensamentos correm-lhe pela cabeça..
Como tinha sido injusta na ultima discussão quando o Tio a tentara fazer ser ela própria, como a sua língua se tornara viperina e como respondia torto!
Quão malcriada se tornara e que audácia!
E nunca tinha dito ao Tio como ele era importante para ela, o quanto a fazia feliz ter alguém que se importa-se com ela..
As lágrimas corriam e alguém agarra na menina, um amigo da família, Kali balbucia coisas sem sentido, finalmente apercebe-se da morte do Tio, da doença terminal que sabia que o levaria e da mortalidade das pessoas que a rodeiam, a missa acabou e levam a menina dali, ela continua a chorar uma torrente de mágoas.
Vê-se de repente num cemitério e alguém lhe dá um urna, o Tio fora cremado.
Kali agarra-se à urna como se fosse a ultima hipótese de abraçar o Tio.
Obrigada Tio, por fazeres parte da minha vida.
O Tio de Kali foi viver com esta, o seu Pai e os seus avós, começou a trabalhar no mesmo sítio que o Pai, a fazer o mesmo horário nocturno.
Mas, de certa forma e pelos curtos anos que o Tio ficou na vida de Kali, a viver com ela..
Ele foi tudo o que ela precisava, tudo o que ela sonhava..
E Kali por momentos sentiu-se bem vinda..
Quando chegava a casa e cumprimentava toda a gente o Pai perguntava como tinha sido o seu dia mas se Kali se alonga-se por mais de um adjectivo o Pai dizia que esta o aborrecia e enxotava-a...
Então todos os dias quando Kali chegava e cumprimentava o Pai, este perguntava-lhe como tinha sido o seu dia e ela respondia: "Bom."
Quando cumprimentava o seu Tio no entanto, este perguntava-lhe como tinha sido o seu dia...
E, Kali contava-lhe tudo o que até ai não tinha conseguido contar a ninguém..
O Tio aconselhava-a, avisava-a, brincava com ela e até a ajudava a fazer os tpc's...
Kali sentia-se feliz, não conseguia ainda tirar a máscara que usava de menina de bem que agrada a tudo e todos...
Mas ás vezes tentava..
Nem tudo foi um mar de rosas claro..
Tempos perigosos aproximavam-se e o Tio tentou avisar a menina, mas Kali usava a máscara há demasiado tempo... Tirá-la ser-lhe-ia tão penoso como arrancar a própria pele..
Um dia..
Descobre-se que o Tio tem cancro, em estado terminal!
A esta altura este vivia com a namorada, mas continuava a ser um dos pilares essenciais para Kali..
Em pouco tempo dá-se uma mudança drástica no físico do Tio, com a quimioterapia o cabelo cai, a falta de apetite também o torna numa espécie de esqueleto ambulante, não obstante continuava a ser a pessoa extraordinária que sempre havia sido.
Kali não se apercebeu como o tempo passou tão depressa, nem conseguiu mostrar ao Tio nesses últimos momentos como ele era importante para ela, em vez disso seguiu a sua vida de estudante..
Um dia o Tio teve de ser hospitalizado, os seus pulmões estavam a dar de si e passou a ser comum ele ir ao hospital, passar a noite e receber oxigenio.
Um outro dia..
De manhã recebem um telefonema, kali preparava-se para ir para a escola, o Pai atende e fala com alguém, desliga e agarra a filha.
" O Tio M. morreu!"
Kali não acredita, vai para as aulas e passa o dia num estado de torpor.
Chega a casa e está lá muita gente, a máscara de menina bonita está a postos!
Sorri, conversa e faz tudo o que uma jovem anfitriã deve fazer.
Passados alguns dias é o enterro, Kali vai ao pé do caixão e reconhece o Tio, começa a ficar com a vista toldada, aquele corpo de cabeça rapada, enfezado com os ossos á vista, aquele é o Tio, o Tio está morto, nada o trará de volta..
Lágrimas começam a correr e pensamentos correm-lhe pela cabeça..
Como tinha sido injusta na ultima discussão quando o Tio a tentara fazer ser ela própria, como a sua língua se tornara viperina e como respondia torto!
Quão malcriada se tornara e que audácia!
E nunca tinha dito ao Tio como ele era importante para ela, o quanto a fazia feliz ter alguém que se importa-se com ela..
As lágrimas corriam e alguém agarra na menina, um amigo da família, Kali balbucia coisas sem sentido, finalmente apercebe-se da morte do Tio, da doença terminal que sabia que o levaria e da mortalidade das pessoas que a rodeiam, a missa acabou e levam a menina dali, ela continua a chorar uma torrente de mágoas.
Vê-se de repente num cemitério e alguém lhe dá um urna, o Tio fora cremado.
Kali agarra-se à urna como se fosse a ultima hipótese de abraçar o Tio.
Obrigada Tio, por fazeres parte da minha vida.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Mais uma volta, mais uma viagem..
Não sei o que fazer..
Nem sequer é algo que se note na minha cara..
É uma espécie de desespero calado que me deixa com cara de poucos amigos..
Bem, anti-social já eu sou de qualquer das formas..
Chego ao meu local de trabalho e Barbie interpela-me:
"E essas unhas?
Oh! Que cor tão gira!
As minhas são fraquinhas.
Vamos voar juntas hoje! ih ih ih"
Depois de um dos quatro voos que fiz hoje Barbie vem ter cá atrás ( à back galley para os entendidos) e diz:
" Ah, quando fizeste as tuas unhas? A cor é muito gira!"
No segundo voo Barbie pergunta-me:
"Hoje olhas para mim de maneira estranha porque X anda a dizer que dormi com o capitão Y ?
Respondo com uma indiferença mal contida:
Barbie, eu não quero saber de "gossips" e como se diz em português: "Não engravido pelas orelhas!"
Barbie olha para mim como se eu tivesse 2 cabeças e não compreende que a minha forma de olhar apenas se deve ao facto de ela apenas falar comigo para me gabar as unhas..
De facto, uma vez até tentara falar comigo sobre pilotos e quem dorme com quem na Javardair..
Mas eu fingi que não conhecia nenhuma das miúdas de quem me estava a falar..
Deve também nessa altura ter percebido que a minha próxima resposta seria:
"Não quero saber.."
Olho para o lado, Barbie fala com o nosso colega em checo, eslovaco ou de onde raio sejam eles oriundos.
Ele diz algo, ela atira a cabeça para trás e dá uma gargalhada alta mas suave, naquele jeitinho especial que só uma mulher consegue dar com uma piada que um homem diga.
Faz-me pensar se estarei no trabalho certo.
Se fosse suposto a vida ser assim tão fútil... Porque não estamos extintos ainda?
OH CRAP!
Já começo com os meus devaneios pessimistas..
Será que dentro da minha cabeça há mesmo uma "romântica" do século XIX escondida algures?
Já me perdi nos meus pensamentos..
Tudo isto para dizer que não estou chateada com a Barbie, nem com as Barbies do mundo.
Estou chateada com o mundo, com o sistema, com os jogos que as mulheres fazem/têm de fazer, com o jogo de cintura, com o jogo de palavras, conversas, olhares, toques..
Com os homens que andam à caça, com as mulheres que se produzem para ser caçadas, com as que não se produzem e apontam dedos e atiram pedras!
Com as minhas unhas vermelhas, com o meu bâton vermelho, com o sorriso que não sinto mas faço, com as multidões que me fazem sentir sozinha..
Com os sentimentos que não sinto..
Com a felicidade que não encontro.
Com as palavras que escrevo e me soam como um desespero sussurrado, uma declamação do isolamento a que me obrigo porque não consigo ser uma barbie fútil, porque não quero ir a festas apenas para dormir com alguém.
Porque não consigo compactuar com esta fantochada de amigos de ocasião só para sair à noite ou beber a meio da tarde.
Preciso de férias..
Da minha vida!
Nem sequer é algo que se note na minha cara..
É uma espécie de desespero calado que me deixa com cara de poucos amigos..
Bem, anti-social já eu sou de qualquer das formas..
Chego ao meu local de trabalho e Barbie interpela-me:
"E essas unhas?
Oh! Que cor tão gira!
As minhas são fraquinhas.
Vamos voar juntas hoje! ih ih ih"
Depois de um dos quatro voos que fiz hoje Barbie vem ter cá atrás ( à back galley para os entendidos) e diz:
" Ah, quando fizeste as tuas unhas? A cor é muito gira!"
No segundo voo Barbie pergunta-me:
"Hoje olhas para mim de maneira estranha porque X anda a dizer que dormi com o capitão Y ?
Respondo com uma indiferença mal contida:
Barbie, eu não quero saber de "gossips" e como se diz em português: "Não engravido pelas orelhas!"
Barbie olha para mim como se eu tivesse 2 cabeças e não compreende que a minha forma de olhar apenas se deve ao facto de ela apenas falar comigo para me gabar as unhas..
De facto, uma vez até tentara falar comigo sobre pilotos e quem dorme com quem na Javardair..
Mas eu fingi que não conhecia nenhuma das miúdas de quem me estava a falar..
Deve também nessa altura ter percebido que a minha próxima resposta seria:
"Não quero saber.."
Olho para o lado, Barbie fala com o nosso colega em checo, eslovaco ou de onde raio sejam eles oriundos.
Ele diz algo, ela atira a cabeça para trás e dá uma gargalhada alta mas suave, naquele jeitinho especial que só uma mulher consegue dar com uma piada que um homem diga.
Faz-me pensar se estarei no trabalho certo.
Se fosse suposto a vida ser assim tão fútil... Porque não estamos extintos ainda?
OH CRAP!
Já começo com os meus devaneios pessimistas..
Será que dentro da minha cabeça há mesmo uma "romântica" do século XIX escondida algures?
Já me perdi nos meus pensamentos..
Tudo isto para dizer que não estou chateada com a Barbie, nem com as Barbies do mundo.
Estou chateada com o mundo, com o sistema, com os jogos que as mulheres fazem/têm de fazer, com o jogo de cintura, com o jogo de palavras, conversas, olhares, toques..
Com os homens que andam à caça, com as mulheres que se produzem para ser caçadas, com as que não se produzem e apontam dedos e atiram pedras!
Com as minhas unhas vermelhas, com o meu bâton vermelho, com o sorriso que não sinto mas faço, com as multidões que me fazem sentir sozinha..
Com os sentimentos que não sinto..
Com a felicidade que não encontro.
Com as palavras que escrevo e me soam como um desespero sussurrado, uma declamação do isolamento a que me obrigo porque não consigo ser uma barbie fútil, porque não quero ir a festas apenas para dormir com alguém.
Porque não consigo compactuar com esta fantochada de amigos de ocasião só para sair à noite ou beber a meio da tarde.
Preciso de férias..
Da minha vida!
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Era uma vez..
Era uma vez uma menina, que nasceu num país em guerra..
Os Pais dela decidiram levá-la para outro país, um país seguro, com novas oportunidades!
Mas como nem tudo pode ser contos de fadas, o país das oportunidades não era para já o que os Pais queriam para eles próprios, então deixaram a menina com a avó, (que já lá vivia há algum tempo) e voltaram para o país em guerra.
Afinal, a nossa terra é sempre a nossa terra!
Passados alguns anos os pais da menina separaram-se e o Pai decidiu ir para o país das oportunidades.
A menina entretanto vivia feliz com a avó, super-protegida de tudo e de todos até porque a menina era "diferente", tinha uma cor de pele diferente e naquele momento ainda eram raras as pessoas "diferentes", na escola as outras crianças eram cruéis para ela mas a menina não disse nada a ninguém até muitos anos depois.
Quando o Pai da menina foi viver com ela a menina pensou que as coisas iam mudar, ou voltar ao que eram, ou que pelo menos ia ter alguém com quem falar já que a avó da menina tinha um trabalho extenuante e que lhe estava também a agravar certos problemas de saúde dado que tinha já uma certa idade..
Mas tal não aconteceu, o Pai refugiou-se no álcool para tentar esquecer que no país das oportunidades não havia oportunidades para pessoas com o seu nível de intelecto, o Pai convivia com pessoas rudimentares que não o estimulavam a nenhum nível o que o fez fechar-se cada vez mais no álcool.
A menina entretanto crescia e, por muito "diferente" que fosse conseguia fazer amigos com cada vez mais facilidade mas era tão sobre-protegida que lhe era difícil manter amizades fora da escola pois não podia sair. A Avó estava também a educá-la para ser uma "senhora", o que no mundo moderno significa saber tratar de uma casa, saber fazer croché, coser, cozinhar, andar com uma certa pose, cruzar as pernas sempre, etc et cacetetra..
Começava a notar-se as diferenças no carácter da menina, aquela que tinha começado por ser uma miúda faladora, risonha e activa passou a uma miúda envergonhada, medrosa e solitária que tentava agradar a tudo e todos. A páginas tantas já não sabia quem era nem o que queria para si mesma, apenas queria agradar, desde que gostassem dela..
Começou a engordar, a comida era das poucas coisas que lhe dava prazer..
Um dia o Pai apanha mais uma das suas bebedeiras habituais de fim-de-semana e balbucia para a filha:
"A tua avó!
A tua avó é tua mãe!
Tu não tens mãe!"
A menina irritou-se (chamemos-lhe Kali), este homem que se encontrava à sua frente não era o seu Pai, o seu Pai tinha ficado no seu país, este era um impostor, um farrapo de pessoa que só bebia, como se atrevia ele a falar da Mãe! Essa memória perdida que Kali tentava a muito custo agarrar-se.
Kali respondeu:
" A avó é a avó!
Eu tenho mãe!"
"Não tens filha, a avó é a tua mãe..
A tua mãe morreu."
Foi como se um buraco se abrisse debaixo da terra.
Então isto é que era a vida dela? Não havia mais ninguém?
Iria passar a vida a estudar e a fazer tarefas domésticas sem ter ninguém com quem contar?
Ninguém que quisesse saber como fora o dia dela de escola?
Ninguém que compreendesse que era difícil ser diferente?
Ninguém que a apoiasse e a ajudasse a ser normal, por uma vez na vida...
Ela só queria a mãe de volta, tudo o que ela queria.. Era ter uma mãe!
Alguém que a abraçasse e lhe dissesse que estava tudo bem, mesmo que não fosse verdade..
Soube passado algum tempo que a sua mãe tinha morrido fazia já um ano..
E ninguém lhe tinha dito.
Os Pais dela decidiram levá-la para outro país, um país seguro, com novas oportunidades!
Mas como nem tudo pode ser contos de fadas, o país das oportunidades não era para já o que os Pais queriam para eles próprios, então deixaram a menina com a avó, (que já lá vivia há algum tempo) e voltaram para o país em guerra.
Afinal, a nossa terra é sempre a nossa terra!
Passados alguns anos os pais da menina separaram-se e o Pai decidiu ir para o país das oportunidades.
A menina entretanto vivia feliz com a avó, super-protegida de tudo e de todos até porque a menina era "diferente", tinha uma cor de pele diferente e naquele momento ainda eram raras as pessoas "diferentes", na escola as outras crianças eram cruéis para ela mas a menina não disse nada a ninguém até muitos anos depois.
Quando o Pai da menina foi viver com ela a menina pensou que as coisas iam mudar, ou voltar ao que eram, ou que pelo menos ia ter alguém com quem falar já que a avó da menina tinha um trabalho extenuante e que lhe estava também a agravar certos problemas de saúde dado que tinha já uma certa idade..
Mas tal não aconteceu, o Pai refugiou-se no álcool para tentar esquecer que no país das oportunidades não havia oportunidades para pessoas com o seu nível de intelecto, o Pai convivia com pessoas rudimentares que não o estimulavam a nenhum nível o que o fez fechar-se cada vez mais no álcool.
A menina entretanto crescia e, por muito "diferente" que fosse conseguia fazer amigos com cada vez mais facilidade mas era tão sobre-protegida que lhe era difícil manter amizades fora da escola pois não podia sair. A Avó estava também a educá-la para ser uma "senhora", o que no mundo moderno significa saber tratar de uma casa, saber fazer croché, coser, cozinhar, andar com uma certa pose, cruzar as pernas sempre, etc et cacetetra..
Começava a notar-se as diferenças no carácter da menina, aquela que tinha começado por ser uma miúda faladora, risonha e activa passou a uma miúda envergonhada, medrosa e solitária que tentava agradar a tudo e todos. A páginas tantas já não sabia quem era nem o que queria para si mesma, apenas queria agradar, desde que gostassem dela..
Começou a engordar, a comida era das poucas coisas que lhe dava prazer..
Um dia o Pai apanha mais uma das suas bebedeiras habituais de fim-de-semana e balbucia para a filha:
"A tua avó!
A tua avó é tua mãe!
Tu não tens mãe!"
A menina irritou-se (chamemos-lhe Kali), este homem que se encontrava à sua frente não era o seu Pai, o seu Pai tinha ficado no seu país, este era um impostor, um farrapo de pessoa que só bebia, como se atrevia ele a falar da Mãe! Essa memória perdida que Kali tentava a muito custo agarrar-se.
Kali respondeu:
" A avó é a avó!
Eu tenho mãe!"
"Não tens filha, a avó é a tua mãe..
A tua mãe morreu."
Foi como se um buraco se abrisse debaixo da terra.
Então isto é que era a vida dela? Não havia mais ninguém?
Iria passar a vida a estudar e a fazer tarefas domésticas sem ter ninguém com quem contar?
Ninguém que quisesse saber como fora o dia dela de escola?
Ninguém que compreendesse que era difícil ser diferente?
Ninguém que a apoiasse e a ajudasse a ser normal, por uma vez na vida...
Ela só queria a mãe de volta, tudo o que ela queria.. Era ter uma mãe!
Alguém que a abraçasse e lhe dissesse que estava tudo bem, mesmo que não fosse verdade..
Soube passado algum tempo que a sua mãe tinha morrido fazia já um ano..
E ninguém lhe tinha dito.
sábado, 18 de junho de 2011
The dark side of the moon
The darkness came over me and I didn't notess, nor did I care.
You talk about feelings that I do not care to show, have or feel, nor do I feel them or ever will for you.
My armour is here and it came to stay, sorry but this is where our paths must part.
I'm not scared of liking, loving, hurting (myself) or having feelings but I just do NOT have any feelings for you, never did, never will..
You can shut the door now 'cause I'll never pass near what you want me to feel, it is just not going to happen!
Today is all about stupidity and I am not going to be the stupid one to make you suffer 'cause I never gave you hopes in the first place, do not mistake friendship with something else!
This is me saying good-bye to the way things were.
You talk about feelings that I do not care to show, have or feel, nor do I feel them or ever will for you.
My armour is here and it came to stay, sorry but this is where our paths must part.
I'm not scared of liking, loving, hurting (myself) or having feelings but I just do NOT have any feelings for you, never did, never will..
You can shut the door now 'cause I'll never pass near what you want me to feel, it is just not going to happen!
Today is all about stupidity and I am not going to be the stupid one to make you suffer 'cause I never gave you hopes in the first place, do not mistake friendship with something else!
This is me saying good-bye to the way things were.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Ás vezes..
Ás vezes tenho medo de não conseguir deixar de sentir rancor,
de não conseguir por de lado todo este ódio que me consome como um cancro..
Ás vezes tenho medo de ser encurralada pelos meus fantasmas numa encruzilhada da vida..
Ás vezes tenho medo de perder o controlo de mim mesma.. e de me perder em mim mesma.. Cega por sentimentos que desconheço em mim..
Ás vezes tenho medo de nunca conseguir deixar de perder pessoas..
Ás vezes tenho medo de nunca deixar de ser abandonada..
Ás vezes sinto-me sufocar neste mar de mim mesma..
Ás vezes tenho medo de nunca vir a ser plena e sentir-me completa..
Ás vezes sinto cair sobre mim uma escuridão imensa que me devora as entranhas e me faz esquecer que sou feliz.
Ás vezes custa-me existir...
Ás vezes dói, dói, amassa arde custa passar mais um momento que seja dentro de mim mesma, a saber-me como sei..
A conhecer-me como conheço..
A estranhar-me como me estranho..
Ás vezes tenho medo que a minha carapaça nunca desapareça.. Ás vezes quero viver dentro dela, dentro de mim mesma..
Ás vezes quero conhecer-me, saber o que me move, o que realmente me completa..
Ás vezes tenho medo,
ás vezes choro,
ás vezes sinto-me insegura.. E sorrio!
Ás vezes dói-me existir..
de não conseguir por de lado todo este ódio que me consome como um cancro..
Ás vezes tenho medo de ser encurralada pelos meus fantasmas numa encruzilhada da vida..
Ás vezes tenho medo de perder o controlo de mim mesma.. e de me perder em mim mesma.. Cega por sentimentos que desconheço em mim..
Ás vezes tenho medo de nunca conseguir deixar de perder pessoas..
Ás vezes tenho medo de nunca deixar de ser abandonada..
Ás vezes sinto-me sufocar neste mar de mim mesma..
Ás vezes tenho medo de nunca vir a ser plena e sentir-me completa..
Ás vezes sinto cair sobre mim uma escuridão imensa que me devora as entranhas e me faz esquecer que sou feliz.
Ás vezes custa-me existir...
Ás vezes dói, dói, amassa arde custa passar mais um momento que seja dentro de mim mesma, a saber-me como sei..
A conhecer-me como conheço..
A estranhar-me como me estranho..
Ás vezes tenho medo que a minha carapaça nunca desapareça.. Ás vezes quero viver dentro dela, dentro de mim mesma..
Ás vezes quero conhecer-me, saber o que me move, o que realmente me completa..
Ás vezes tenho medo,
ás vezes choro,
ás vezes sinto-me insegura.. E sorrio!
Ás vezes dói-me existir..
sábado, 28 de maio de 2011
Honestly?
Honestly?
Já gostei muito mais de muitas pessoas..
O que é muito bom..
Muito bom mesmo..
" One day.. I'm gonna forget.. Your name.. and one sweet day..
You're gonna drown in my lost pain.. "
Já gostei muito mais de muitas pessoas..
O que é muito bom..
Muito bom mesmo..
" One day.. I'm gonna forget.. Your name.. and one sweet day..
You're gonna drown in my lost pain.. "
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Let's talk about love..
Portanto.. Dar a outra face..
Amar o próximo..
Amar incondicionalmente..
Até que ponto isso é assim tão fácil quanto isso?
E por outro lado até que ponto é que é fácil odiar, desprezar e tratar mal o mundo ao meu "nosso" redor..
Mas se isso me protege..
Então porque não?
Hell, I guess it's easier to embrace the dark side..
For sure it'll be better than whatever I've been doing untill now..
Talvez realmente seja mais fácil odiar do que amar.
Talvez me leve mais longe.
Olho à volta, e dou-me conta enquanto fico sozinha na multidão..
Que, toda a gente tem muita pressa de viver, muita vontade de ser escutado, muita ânsia de ser feliz, muita fome de amor..
E desprezam, julgam, atiram pedras, riem-se do que não conhecem..
E no meio destas guerras diárias em nome do amor, amizades construídas à base de convivencias que no fundo nao passam de refeições e copos partilhados..
Eu pergunto-me:
No meio destes corpos tão quentes e cheios de amor uns pelos outros..
(sinto-me fria, gelada..)
Is this all there is to it?
É assim que é suposto ser?
O tal amor, as tais amizades?
Começa sinceramente a aborrecer-me isto tudo..
Ser-se social só porque sim, sair só porque sim..
Para ver pessoas que não me dizem nada..
Caras muiiiito expressivas, expressarem emoções que desconheço ou pelo menos quando dou por ela.. Realmente não quero saber..
Hoje é um daqueles dias em que me sinto profundamente decepcionada com o mundo em geral..
Der o que dê.. Seja o que for que acontece..
Invariavelmente acabo por ser traída ou ficar decepcionada..
Porque não fazer como todo o mundo e odiar o que é diferente.. Ou pelo menos ter um bocadinho de rancor.. Indiferença..
Talvez isso me leve mais longe que o estúpido "amor".
Amar o próximo..
Amar incondicionalmente..
Até que ponto isso é assim tão fácil quanto isso?
E por outro lado até que ponto é que é fácil odiar, desprezar e tratar mal o mundo ao meu "nosso" redor..
Mas se isso me protege..
Então porque não?
Hell, I guess it's easier to embrace the dark side..
For sure it'll be better than whatever I've been doing untill now..
Talvez realmente seja mais fácil odiar do que amar.
Talvez me leve mais longe.
Olho à volta, e dou-me conta enquanto fico sozinha na multidão..
Que, toda a gente tem muita pressa de viver, muita vontade de ser escutado, muita ânsia de ser feliz, muita fome de amor..
E desprezam, julgam, atiram pedras, riem-se do que não conhecem..
E no meio destas guerras diárias em nome do amor, amizades construídas à base de convivencias que no fundo nao passam de refeições e copos partilhados..
Eu pergunto-me:
No meio destes corpos tão quentes e cheios de amor uns pelos outros..
(sinto-me fria, gelada..)
Is this all there is to it?
É assim que é suposto ser?
O tal amor, as tais amizades?
Começa sinceramente a aborrecer-me isto tudo..
Ser-se social só porque sim, sair só porque sim..
Para ver pessoas que não me dizem nada..
Caras muiiiito expressivas, expressarem emoções que desconheço ou pelo menos quando dou por ela.. Realmente não quero saber..
Hoje é um daqueles dias em que me sinto profundamente decepcionada com o mundo em geral..
Der o que dê.. Seja o que for que acontece..
Invariavelmente acabo por ser traída ou ficar decepcionada..
Porque não fazer como todo o mundo e odiar o que é diferente.. Ou pelo menos ter um bocadinho de rancor.. Indiferença..
Talvez isso me leve mais longe que o estúpido "amor".
sexta-feira, 6 de maio de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
For every friend that double crossed me, for every lover that didn't apreciate me enough.. A big fuck you!
Man men..
Men man..
So many!
So little!
But all the same..
a vicious circle..
a vicious cicle!
"You're not pretty enough.."
"You're not hot enough.."
"You are too fat!"
"Your boobs are too big.."
"I don't like you anymore.."
"I never liked you.."
"I have no time for you!"
"She's so atractive, but she likes holding hands..."
For all that and much more..
(true stories.. Unfortunatelly!)
Go fuck yourselves... will ya?
Men man..
So many!
So little!
But all the same..
a vicious circle..
a vicious cicle!
"You're not pretty enough.."
"You're not hot enough.."
"You are too fat!"
"Your boobs are too big.."
"I don't like you anymore.."
"I never liked you.."
"I have no time for you!"
"She's so atractive, but she likes holding hands..."
For all that and much more..
(true stories.. Unfortunatelly!)
Go fuck yourselves... will ya?
Alive and stupid..
Yes.. I want to start again..
Yes.. I want to have a chance aswell...
No victims allowed in this life of mine..
Soooo... Let's go! :D
terça-feira, 19 de abril de 2011
Closed up in her shell, the little girl bleeds..
I wonder why I feel the need of hurting myself..
I hate it when I realize I've made myself smaller than I actually am..
I've poison myself in search of a minute of pleasure..
Am I making any sense?
Does it ever make any sense?
And the numbness comes..
And the tears that follow..
And the vacuum..
And then the pain hits me like a thunder...
And the tears keep going..
Closed up in her shell, the little girl bleeds..
And the tears keep going..
I hate it when I realize I've made myself smaller than I actually am..
I've poison myself in search of a minute of pleasure..
Am I making any sense?
Does it ever make any sense?
And the numbness comes..
And the tears that follow..
And the vacuum..
And then the pain hits me like a thunder...
And the tears keep going..
Closed up in her shell, the little girl bleeds..
And the tears keep going..
segunda-feira, 18 de abril de 2011
So what?
Este é o diário de uma "miúda" imperfeita.
This is the diary of a broken girl,
This is the diary of a torn appart girl,
This is the diary of a hurt girl,
I'm all that and much more!
This is the diary of a scared but moving on girl..
Este é o diário de uma "miúda" imperfeita, que busca perfeição á sua volta..
E não a encontra.
Love it or hate it..
Love it or leave it.
This is who I am!
Daydreams will lead me nowhere.. But fuck it.. We only live once..
One day at a time.. I'll survive..
This is the diary of a broken girl,
This is the diary of a torn appart girl,
This is the diary of a hurt girl,
I'm all that and much more!
This is the diary of a scared but moving on girl..
Este é o diário de uma "miúda" imperfeita, que busca perfeição á sua volta..
E não a encontra.
Love it or hate it..
Love it or leave it.
This is who I am!
Daydreams will lead me nowhere.. But fuck it.. We only live once..
One day at a time.. I'll survive..
segunda-feira, 11 de abril de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
There there little one..
As the day unfolds I wish it was all easier..
The sun goes down on me..
I feel the pressure breaking me..
And the sky cries my tears..
No one can save me..
The sun goes down on me..
I feel the pressure breaking me..
And the sky cries my tears..
No one can save me..
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
The Cranberries - Ode To My Family
"Ode To My Family"
Doo, doo, doo, doo, doo, doo, doo, doo...
Understand the things I say, don't turn away from me,
'Cause I've spent half my life out there, you wouldn't disagree.
Do you see me? Do you see? Do you like me?
Do you like me standing there? Do you notice?
Do you know? Do you see me? Do you see me?
Does anyone care?
Unhappiness where's when I was young,
And we didn't give a damn,
'Cause we were raised,
To see life as fun and take it if we can.
My mother, my mother,
She hold me, she hold me, when I was out there.
My father, my father,
He liked me, oh, he liked me. Does anyone care?
Understand what I've become, it wasn't my design.
And people ev'rywhere think, something better than I am.
But I miss you, I miss, 'cause I liked it,
'Cause I liked it, when I was out there. Do you know this?
Do you know you did not find me. You did not find.
Does anyone care?
Unhappiness where's when I was young,
And we didn't give a damn,
'Cause we were raised,
To see life as fun and take it if we can.
My mother, my mother,
She hold me, she hold me, when I was out there.
My father, my father,
He liked me, oh, he liked me.
Does anyone care?...
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Happy new year..
May all your hopes and dreams come true..
what hopes?
What dreams..?
Faz-me impressao como nao sinto falta dos "amigos" que nao tenho..
Dos amigos que vem e vao..
Como graos de poeira passageiros..
Quando olho, ja nao esta la ninguem..
what hopes?
What dreams..?
Faz-me impressao como nao sinto falta dos "amigos" que nao tenho..
Dos amigos que vem e vao..
Como graos de poeira passageiros..
Quando olho, ja nao esta la ninguem..
Subscrever:
Mensagens (Atom)