Sinto-me melancólica.
Não deprimida, ou triste como é habitual a esta hora.
Simplesmente melancólica, como se tivesse algo preso no peito que não consigo descodificar. Uma dor profunda e algo dormente.
Que me deixa dormente mas, alerta o suficiente para perceber o que se passa à minha volta.
Mas não alerta o suficiente para sair deste torpor.
Talvez seja o maldito actifed.
Ou talvez seja a minha alma a vergar-se sob o peso da minha tristeza.
terça-feira, 28 de maio de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
It's been a while..
Há muito tempo que eu não escrevo.
Desde que estou aqui que tento mais uma vez ser invisivel e ficar no meu canto.. Tendo um quarto só para mim, (nem quero imaginar porquê...) torna-se mais fácil permanecer nas sombras.
Desde que me lembro de me tentar conhecer que me lembro de ser controlada pela minha Avó. Lembro-me das ameaças constantes, de ter de voltar para casa logo a seguir à escola e de ter medo de me distrair na conversa com algum colega... Medo e máscaras..
Ás vezes imagino que alguém me atira à cara que sou estranha, difícil, que alguém descobre as cicatrizes no meu braço e vê nelas os meus motivos de rancores passados e adormecidos. Quando penso nisso choro sempre, sinto-me como uma miúdinha abandonada que chora pelos pais mas que a dada altura percebe que não vai ser salva. A minha vida dava uma tragicomédia. Chega a ser hilariante a forma como eu às vezes me encho de esperança vã, para ser de novo posta no meu lugar... O posto invísivel do saco de pancada favorito, a pessoa favorita a quem cuspir veneno ou insultar.
Disse ao meu Pai que ele tinha sido uma Pai ausente... Ele disse que tinha sido ausente para o meu irmão, não para mim. Acho que ele não percebe que viver na mesma casa que eu e pagar as contas não quer dizer que ele tenha sido uma figura paternal presente. Se calhar devia ter-se preocupado mais comigo e menos com o alcool e as depressões. Se calhar devia ter-se preocupado em educar-me ou em impedir que a minha auto-estima fosse destruída quando me diziam que eu não valia nada e que não merecia o que comia.
Toda a gente me diz que tenho de ter paciência porque a minha avó é velhinha... Mas a minha avó sempre foi velhinha, e eu sempre fui a miúda da família. A minha opinião nunca contou para nada e nunca ninguém quis saber o meu lado da história ou o porquê de eu me sentir inadequada e triste quando estou com a minha família.
Sinto-me sozinha quando estou com a minha família. Sinto-me como se toda a gente se amasse tanto que me excluíssem porque nunca tive direito a esse amor.
Sinto-me invisível, como se os visse através de uma janela e visse o quão felizes eles sempre foram sem mim. O quão felizes eles são quando eu estou longe.
O amor é uma merda.
A vida é uma merda.
Ás vezes gostava de conseguir abrir as minhas veias e deixar escorrer todo o pús que consome a minha alma.. E a seguir rebentava a bolha de fumo negro que me envolve e me engasga lentamente, todos os dias mais e mais.
E fugia, e voltava a começar a minha vida num sítio qualquer, livre de máculas e memórias de uma infância reprimida e cheia de controlo e depressões e fel de vidas anteriores.
Desde que estou aqui que tento mais uma vez ser invisivel e ficar no meu canto.. Tendo um quarto só para mim, (nem quero imaginar porquê...) torna-se mais fácil permanecer nas sombras.
Desde que me lembro de me tentar conhecer que me lembro de ser controlada pela minha Avó. Lembro-me das ameaças constantes, de ter de voltar para casa logo a seguir à escola e de ter medo de me distrair na conversa com algum colega... Medo e máscaras..
Ás vezes imagino que alguém me atira à cara que sou estranha, difícil, que alguém descobre as cicatrizes no meu braço e vê nelas os meus motivos de rancores passados e adormecidos. Quando penso nisso choro sempre, sinto-me como uma miúdinha abandonada que chora pelos pais mas que a dada altura percebe que não vai ser salva. A minha vida dava uma tragicomédia. Chega a ser hilariante a forma como eu às vezes me encho de esperança vã, para ser de novo posta no meu lugar... O posto invísivel do saco de pancada favorito, a pessoa favorita a quem cuspir veneno ou insultar.
Disse ao meu Pai que ele tinha sido uma Pai ausente... Ele disse que tinha sido ausente para o meu irmão, não para mim. Acho que ele não percebe que viver na mesma casa que eu e pagar as contas não quer dizer que ele tenha sido uma figura paternal presente. Se calhar devia ter-se preocupado mais comigo e menos com o alcool e as depressões. Se calhar devia ter-se preocupado em educar-me ou em impedir que a minha auto-estima fosse destruída quando me diziam que eu não valia nada e que não merecia o que comia.
Toda a gente me diz que tenho de ter paciência porque a minha avó é velhinha... Mas a minha avó sempre foi velhinha, e eu sempre fui a miúda da família. A minha opinião nunca contou para nada e nunca ninguém quis saber o meu lado da história ou o porquê de eu me sentir inadequada e triste quando estou com a minha família.
Sinto-me sozinha quando estou com a minha família. Sinto-me como se toda a gente se amasse tanto que me excluíssem porque nunca tive direito a esse amor.
Sinto-me invisível, como se os visse através de uma janela e visse o quão felizes eles sempre foram sem mim. O quão felizes eles são quando eu estou longe.
O amor é uma merda.
A vida é uma merda.
Ás vezes gostava de conseguir abrir as minhas veias e deixar escorrer todo o pús que consome a minha alma.. E a seguir rebentava a bolha de fumo negro que me envolve e me engasga lentamente, todos os dias mais e mais.
E fugia, e voltava a começar a minha vida num sítio qualquer, livre de máculas e memórias de uma infância reprimida e cheia de controlo e depressões e fel de vidas anteriores.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Here's to hitting the bottom.. And to new beginings!
"You never lose by loving. You always lose by holding back."
Dêem-me de volta o ano que passei a amar uma pessoa que não sabia que na realidade o que sentia por mim não era amor.
Dêm-me de volta todas as tentativas em vão para aguentar um relação que nunca valeu a pena e que foi construída sobre mentiras...
Dêem-me de volta então todas as lágrimas que ainda choro: as de raiva por me ter dado tão cegamente, as de tristeza porque me dói mais uma rejeição...
Dor, raiva e tristeza.. My inner core..
As usual.
As always.
Nunca te perdoarei.
És mentiroso e cobarde.
Tão cobarde como só um homem consegue ser.
Espero nunca mais voltar a ver-te ou a cruzar-me contigo.
Tiny, puny little boy hiding in a man's body.
Punish me she said.... But to herself.
And once again she decided to re-write her own story, making thus her path one to be walked only with the company of good people.
"STRIKE!!! YOU'RE OUT!"
Dêem-me de volta o ano que passei a amar uma pessoa que não sabia que na realidade o que sentia por mim não era amor.
Dêm-me de volta todas as tentativas em vão para aguentar um relação que nunca valeu a pena e que foi construída sobre mentiras...
Dêem-me de volta então todas as lágrimas que ainda choro: as de raiva por me ter dado tão cegamente, as de tristeza porque me dói mais uma rejeição...
Dor, raiva e tristeza.. My inner core..
As usual.
As always.
Nunca te perdoarei.
És mentiroso e cobarde.
Tão cobarde como só um homem consegue ser.
Espero nunca mais voltar a ver-te ou a cruzar-me contigo.
Tiny, puny little boy hiding in a man's body.
Punish me she said.... But to herself.
And once again she decided to re-write her own story, making thus her path one to be walked only with the company of good people.
"STRIKE!!! YOU'RE OUT!"
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